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versos e prosas
versos e prosas


 



 


Conheça aqui os versos do Poeta Medeiros


Medeiros




 


 


Sobrevivente da seca 


Poeta:  Medeiros


 15/3/09


A mata seca cinzenta


A rachadura no chão


O verde do juazeiro


Simboliza o meu sertão


Na estrada de areia tem


Rastro que vem e que vão


 


São verdadeiras gravuras


Apagadas pelo o vento


Rastros que se misturam


E se perdem no relento


Na caminhada sem fim


A Procura do sustento


 


Sobrevivente da seca


O sertanejo é forte


Sem ajuda de ninguém


Ele briga com a sorte


Pois Já passou pelo teste


Da oficina da morte


 


A pele toda marcada


Pelo o espinho da caatinga


No galho do cipó seco


Seu suor ainda pinga


Como se fosse um orvalho


Da noite que choromiga.


 


Palestra sobre a semana do trânsito


Criado Na plataforma pxa 01  em paracuru


Poeta:  Medeiros


17/10/08


Eu Gostei da iniciativa 


E do gesto de vocês


Se dependesse de mim


Acontecia todo mês


Essas palestras bonitas


Que a gente nem acredita


Se tudo isso e verdade


Mais o tal do acidente


Já matou muita gente


Devido à velocidade


 


Teve um cabra camarada


Da policia federal


Pense num cabra sabido


O cabra matou a pau


Explicou pra todo mundo


Em menos de um segundo


O que devemos fazer


Depois cantou uma historia


Pegou o avião e foi embora


E nós fomos aprender


 


Brincadeira de carrinho


Foi uma felicidadepadim Cícero


Graça o meu Que não era de verdade


O que teve de imprudência


Motorista sem paciência


Naquela apresentação


Eu falo e não tenho medo


Se não fosse de brinquedo


Tava feita à confusão


 


E os carros de verdade


Quantos n'un já matou


Ta faltando consciência


Pra cada um condutor


Dirigir mais devagar


Não usar mais celular


Dentro do seu transporte


E prestar bem atenção


Andar sempre na mão


Pra não precisar da sorte


 


Carro hoje e diferente


Daquele tempo passado


E cavalo que só a bexiga


Pra andar mais avexado


É virada a besta fera


Quanto mais se acelera


O bicho vira o capeta


Mais num descuido de nada


A gente ver a bordoada


De baixo de uma carreta


 


 É uma batida tão violenta


Que se ouve o estampido


São corpos dentro do carro


Outros no chão estendido


Com os órgãos dilacerados


Pernas braços arrancados


Devido à colisão


Eu peço todos os dias


Á Deus e a virgem Maria


Cuide dos nossos irmãos



 Tempo de eleição


Poeta:  Medeiros


Meu amigo eleitor á hora é essa


De usarmos a nossa sensatez


 Não devemos errar mais uma vez,


 Elegendo aquele que não presta


A eleição se acaba e fica a festa


De quem vai governar por mais uns anos


 Na cabeça já tem todos os planos


 De quem vai corromper e ser corrompido


E quem votou nele é esquecido


Vai sofrer e pagar por quatro anos.


 

 


QUATORZE DIAS EMBARCADOS


 Poeta:  Medeiros


  07/01/09


 


Até hoje eu me pergunto


Quem inventou esse sistema


De embarcar quatorze dias


Que pra mim é um problema


 


Uns dizem que é muito


Outros ficam calados


Mas no fundo no fundo


Todos acham errado


 


Era pra ser só dez dias


Nem é muito nem é pouco


Quem inventou esse sistema


Com certeza foi um louco


 


Ou resolveu fazer um teste


Psicológico e de resistência


Pra ver quem aguentaria


Sem nenhuma consequência


 


Só sei que foi aprovado


Por ordem não sei de quem


Como eu não posso nada


Eu vou me calar também


 


Mais que é errado é


Eu provo pra vocês


De um ano embarcado


Agente perde seis mêis


 


Deixando de contribuir


Pro crescimento da nação


E o futuro do Brasil


Se acabano na mão


 


O pior de tudo isso


Eu vou dizer o que é


Um maluco inventou


Que aqui não pode ter mulher


 


Se eu pegasse esse cabra


Ele ia me pagar


Pra saber o que é um homem


Com quatorze dias no mar


 


Da ate pra desconfiar


De quem tomou tal atitude


Ou ele era muito macho


Ou tinha outras virtudes.


 



O  exercício é bom



Poeta:  Medeiros       


 31/01/09


 


Existem mil maneiras


De você se exercitar


tanto faz ser na esteira


Como em qualquer lugar


Só depende de você


Ter corarem e fazer


Pro seu corpo melhorar


 


Pra quem ta na plataforma


Tem uma academia


Pro corpo ficar em forma


Numa perfeita harmonia


Com a maior perfeição


Pra deixar seu coração


Pulando de alegria


 


Pra quem ta desembarcado


Também tem uma solução


É só correr um bocado


Calçado ou de pé no chão


Correr ate cansar


Pra melhor acompanhar


O desempenho do preção


 


No seu tempo menino


Se exercitava sem saber


Quando não era bulino


Era brincando de correr


Atrás de cabra e galinha


Ou da filha da fezinha


Agora adivinha pra quer


 


 


 


Só sei que o exercício


É uma carência do corpo


Não é nenhum sacrifício


Pra quem não estar morto


Faça um alongamento


Depois um relaxamento


Pra você não ficar torto


 


Um exercício regular


Faz bem para a saúde


A prática alimentar


É bom que você mude


Dixe de comer gordura


Aprenda comer verdura


Tome outra atitude


 


Fique um velho sarado


Corra no calçadão


Com corpo bronzeado


Perecendo um garotão


Que não demora aparecer


Uma garota pra saber


Se você é um solteirão


 


Olhe o sedentarismo


O que é que ele faz


É mesmo que um abismo


Quem cai não volta mais


O exemplo ta bem pertim


Olhe só para mim


Que trabalho na Petrobras


 



 


Historia de um caçador (MANICACA)


Poeta:  Medeiros


06/11/2008



Eu Conheci um caçador


Pertinho do meu lugar


Na caçada era um doutor


Seu negocio era caçar


Bicho de casco e cabelo


Era o maior desmantelo


Por onde ele passava


Macaco peba gambá


Tatu mocó e preá


Tudo quer via matava


 


Todo dia ele caçava


E pra não ir sozim


Então mi convidava


Devido eu morar pertim


Era só pra lhe ajudar


Quando o cachorro acuar


Escavacar o buraco


Pra depois pegar a presa


Com jeito e destreza


E bota dentro do bisaco


 


Depois íamos embora


Para casa descansar


Mais ou menos nove horas


Que nos íamos chegar


O dia meio sem vento


Quase sem movimento


Você sabe como é


E eu sempre me dizia


Minha maior alegria


É pegar um tatu pra muié


 


Eu sei que certo dia


Eu sair mais o caçador


Sem pressa sem agonia


Pro lado que ele morou


Pra fazer uma caçada


Quando ouvimos a zuada


Do cachorro correndo


Eu falei pro meu colega


Eu chamo mamãe de égua


Se ele não for mordendo


 


Foi quando eu lhe falei


Tu vai andando na frente


Por quer eu já me cansei


Das penas ficar dormente


Quando escutei o rasgado


O cachorro tinha acuado


Sei lá, Um bicho qualquer


Ai eu disse, hoje eu mi lasco


Mas nem que seja um pedaço


Eu levo pra minha mulher


 


Neguem ainda nem sabia


O que tinha cido acuado


Mais mesmo assim eu dizia


O bicho vai ser rachado


Tu da o teu pra quem quiser


Mais o meu é da muié


E fui andando sem demora


Mas pro meu descontentamento


Era um diabo d, um jumento


Com a chibata toda de fora


 


Foi quando ele mi disse


Tu nem vai acreditar


Espie ai o tamanho


Do bicho que tu vai levar


Pode levar sozim


Dividir com teus vizim


Ou com quem você quiser


Não sei se ela vai gostar


Mais tu pode levar


Todinho pra tua muié


 


 


muita gente ignora


a prática do esporte


com os braços de fora


dizendo que é forte


a barriga aquele pote


parecendo um caçote


tentando subir num poste.